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  • Foto do escritorRodrigo Eckmann

Elastografia Ultrassônica Hepática

Nunca ouviu falar?


Pois então agora você saberá o que é, como é feito esse exame e para que serve.


Primeiramente tenho que dizer, que é importante sabermos uma informação que pode ocorrer nas doenças hepáticas crônicas, com essa informação será possível determinar a gravidade da doença.


Essa informação é o grau de fibrose hepática. Que nada mais é, a quantidade de cicatrizes que são acumuladas no fígado, em consequência de uma inflamação crônica causada por um vírus, uso excessivo de bebida alcoólica, infiltração gordurosa (esteatose) entre outras causas.


Para que o médico possa saber esse grau de fibrose, ele pode solicitar uma biópsia hepática ou outros testes especiais que são chamamos de testes não invasivos de fibrose. Muitas vezes a biópsia é necessária porque ela pode esclarecer inclusive outras informações importantes além do grau de fibrose, no entanto, é um exame invasivo, por vezes doloroso e com alguns pequenos riscos de complicações pós-procedimento.


Diante da disponibilidade e isenção de riscos, os testes não invasivos de fibrose podem dar uma boa estimativa da quantidade de cicatrizes existentes no fígado, dentre esses testes destaca se elas a Elastografia Hepática ultrassônica.


Como é feito o exame de elastografia ultrassônica hepática?


O exame é feito pelo equipamento de ultrassom que possui recursos adicionais de Hardware e Software acoplados no aparelho, portanto, é um exame feito como a ultrassonografia habitual, onde o paciente fica deitado em uma maca enquanto é feito por um médico radiologista, com treinamento específico e experiência, que tenha feito um número a considerável de exames, para que os seus resultados sejam confiáveis e bem interpretados pelo médico, que está solicitando o exame.


A Elastografia Hepática oferece uma estimativa bastante acurada da quantidade de fibrose existente, é um exame bastante rápido em geral, não causa qualquer tipo de dor e não envolve qualquer radiação, sendo assim, pode ser repetido periodicamente quando indicado, de preferência sempre no mesmo equipamento para que os resultados sejam comparáveis.


Existem algumas tecnologias de elastografia desenvolvidas, como a elastografia transitória (FIBROSCAN) - equipamento que não utilizam o ultrassom acoplado, Point Shear Wave e 2D Shear Wave.


Veja um exemplo da imagem obtida pela tecnologia chamada Point Shear Wave acoplada ao aparelho de ultrassom, note que a amostra de parênquima hepático é muito limitada.

Point Shear Wave
Point Shear Wave - Menor tamanho da amostra

Agora veja um exemplo da imagem obtida com a tecnologia 2D-Shear Wave, onde podemos avaliar em tempo real o parênquima hepático e o tamanho da amostra é muito maior.

2D Shear Wave
2D Shear Wave

Aqui no iRad você encontra o exame de Elastografia Ultrassônica Hepática, com a tecnologia 2D-Shear Wave, que abrange uma maior área do fígado durante a análise das amostras, sempre realizada por médicos com experiência no método e Membros Titulares do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

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